Por Paula Hiromi Itikawa, Patricia Pereira Costa Chamas, Ana Paula Medeiros Ishino e Eduarda Pedrosa da S
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) em Cães e Gatos: Diagnóstico e tratamento
Silenciosa, a HAS pode ser notada clinicamente ou por manifestações clínicas de um quadro avançado ou por manifestações clínicas relacionadas a uma causa primária
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é identificada como elevação de valor da pressão arterial sistólica em relação aos valores de normalidade, de forma persistente1,2 e silenciosa, podendo ser notada clinicamente ou por manifestações clínicas de um quadro avançado da HAS, ou por manifestações clínicas relacionadas a uma causa primária2.
A HAS é classificada em três tipos: ocasional, relacionada principalmente à síndrome do jaleco branco; idiopática, cuja causa não é identificável; e secundária, representando 80% ou mais dos casos em cães e gatos, estando relacionada ao uso de alguns agentes terapêuticos, ingestão de substâncias tóxicas, ou presença de doenças capazes de causar o aumento persistente da pressão arterial sistólica1,2.
Existem fatores associados ao desenvolvimento da HAS. Em gatos, observa-se a idade, acima de 11 anos, favorecendo a ocorrência de doença renal (fator predisponente ao desenvolvimento de HAS), além do hipertireoidismo3,4. Em cães, a idade também é um fator no desenvolvimento da HAS e está relacionado ao fator racial, visto que cada raça apresenta expectativa de vida, taxa de envelhecimento e temperamento diferentes5. Os distúrbios primários relacionados à HAS em cães abrangem a doença renal, hiperadrenocorticismo, diabetes mellitus e feocromocitoma6.
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